Nascido em Santo Antônio do Monte, cidadezinha do interior de Minas Gerais com menos de 30 mil habitantes, começou a trabalhar como engraxate aos 8 anos de idade. Aos 10, foi trabalhar no armazém de seu pai – com quem aprendeu importantes ensinamentos sobre como tratar o cliente.
Já aos 16 anos, migrou para a capital, Belo Horizonte, com a intenção de estudar e realizar o sonho, que até ali, era de ser dentista. Chegando na cidade, viu um anúncio de uma vaga para office boy no banco BMG. Fez a entrevista e conseguiu o emprego mesmo sem conhecer a cidade.
Sempre muito atento e determinado, Márcio agarrou todas as oportunidades que apareciam. De office boy logo fui promovido para auxiliar de contabilidade.
Mais tarde, surgiu a oportunidade de ser assessor da gerência administrativa no Rio de Janeiro, onde morou por alguns anos e cresceu bastante profissionalmente, sendo meu último cargo de gerente administrativo regional. Nesse período sua esposa, Silvana, engravidou. E, sem recursos para pagar o parto no Rio de Janeiro, retornou para Santo Antônio do Monte, onde estaria melhor assistida e perto da família.
Durante muito tempo, Márcio viajava todos os fins de semana para Samonte visitar Silvana e a filha Mariana. Pegava o ônibus na sexta-feira à noite, e retornava para o Rio aos domingos.
Em 1991, Márcio teve a chance de participar de uma reunião com diretores e acionistas do banco – uma grande oportunidade de mostrar seu trabalho. Tal acontecimento abriu portas e alavancou sua carreira no Banco BMG, onde foi crescendo e chegou ao cargo de vice-presidente.
Conhecido pela sua obstinação no trabalho, Márcio também é um homem de fé, devoto a Deus e Nossa Senhora de Aparecida. Acostumado a colocar a mão na massa, atualmente dedica-se ao seu livro e a novos projetos.